
(google imagens)
A tarde chega acompanhadado crepúsculo e, unidos,
findam mais um dia
árduo de minha vida.
Junto, o mar, calmo, vai
diminuindo a sua musicalidade,
em forma de um adeus.
Assim, foi-se você:
em mim, deixaste réstias de saudade
e, o corpo que esquentaste,
agora vive em harmonia com o frio.
Mas, após todo arrebol,
a aurora se faz presente.
A maré hábil, com suas
alternâncias, volta a encher-se.
Análogo é o coração:
depois de uma desilusão,
age intato a outra paixão.
Flávia Rodrigues
Flávia, não sabia que você escrevia textos poéticos tão bem. Seu texto discute a término de uma paixão com muita leveza, simplicidade e poesia. A analogia de um fim amoroso com o movimento do mar poderia ser mais uma formula cansada, mas você consegue construir um bom texto poético, através de belas metáforas e do uso prudente das palavras. Gostei muito dos versos em que você poetiza e dá um caráter otimista à solidão:
ResponderExcluir“em mim, deixaste réstias de saudade
e, o corpo que esquentaste,
agora vive em harmonia com o frio.”
O texto dá outra perspectiva sobre o olhar de um fim amoroso. Podemos nos apropriar dessas reflexões para lançarmos outro olhar diante de outras perdas.
Gugu, querido, agradeço-lhe a leitura atenciosa! Um abraço fraterno para o teu ser!
Excluiragora sim, posso tb desvendar sua alma!!!
ResponderExcluirbjo,
jack
Rs... Olá, Jackson! Seja bem vindo! Beijos!
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